Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:
Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...
Pedro interrompeu: - Temos que aprender isso de cor?
André disse: - Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou: - Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se: - Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber: - Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão: - Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou: - Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se: - Há fórmulas? vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou: - Mas porque é que não nos dás a sebenta e... pronto!?
Mateus queixou-se: - Eu não entendi nada... ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:
Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tens para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios? Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?
Caifás, o pior de todos, disse a Jesus: - Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.
... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...
sexta-feira, 27 de março de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
O tal relatório!!!
NÃO DÁ PARA ACREDITAR!...
O DESCARAMENTO DA INTERVENÇÃO LAUDATÓRIA DE HOJE DO 1º MINISTRO, EM SESSÃO SOLENE DE PROPAGANDA SOBRE A PRESENTAÇÃO DESTE RELATÓRIO SUPOSTAMENTE REALIZADO POR UMA ENTIDADE EXTERNA E INDEPENDENTE!... É A CONTRA-INFORMAÇÃO NO SEU MELHOR!...É A MÁQUINA DE PROPAGANDA DO PODER EM MARCHA!...
Abraço
João Queiroga
O Relatório dito da OCDE foi encomendado e pago pelo Governo. Mais uma manobra do propagandista mor da República!
Chamo a atenção para o equívoco que a Comunicação Social tem divulgado. O estudo não é da OCDE. É desenvolvido por um grupo de peritos "liderado por Peter Matthews" e segue os critérios ("metodologia e abordagem") da OCDE. E foi solicitado pelo ME, que, para abonar a credibilidade, assegura que foi elaborado por uma equipa de peritos internacionais de independentes (para quê referir expressamente "independentes"?!). E baseia-se nas informações fornecidas pelo ME. Tudo isto se lê na página derosto do ME, de que transcrevo o seguinte: "Solicitado pelo Ministério da Educação (ME), este estudo corresponde a uma avaliação intermédia, realizada durante a fase de implementação das reformas, com o objectivo de verificar se as medidas desenvolvidas estão a atingir os resultados previstos e se as estratégias adoptadas devem ser ajustadas em função da experiência. Liderada pelo professor Peter Matthews, esta avaliação seguiu a metodologia e a abordagem que a OCDE tem utilizado para avaliar as políticas educativas em muitos países-membros, ao longo dos anos, com resultados positivos".
Chamo a atenção para o equívoco que a Comunicação Social tem divulgado. O estudo não é da OCDE. É desenvolvido por um grupo de peritos "liderado por Peter Matthews" e segue os critérios ("metodologia e abordagem") da OCDE. E foi solicitado pelo ME, que, para abonar a credibilidade, assegura que foi elaborado por uma equipa de peritos internacionais de independentes (para quê referir expressamente "independentes"?!). E baseia-se nas informações fornecidas pelo ME. Tudo isto se lê na página derosto do ME, de que transcrevo o seguinte: "Solicitado pelo Ministério da Educação (ME), este estudo corresponde a uma avaliação intermédia, realizada durante a fase de implementação das reformas, com o objectivo de verificar se as medidas desenvolvidas estão a atingir os resultados previstos e se as estratégias adoptadas devem ser ajustadas em função da experiência. Liderada pelo professor Peter Matthews, esta avaliação seguiu a metodologia e a abordagem que a OCDE tem utilizado para avaliar as políticas educativas em muitos países-membros, ao longo dos anos, com resultados positivos".
Abílio Carvalho
Já agora, quanto é que pagaram à equipa de Peter Mattews? Eu conheço a forma de trabalhar dos peritos internacionais. Actuam em rede e juntam-se por afinidades intelectuais e políticas. Oferecem os seus serviços aos Governos e às Organizações Internacionais Globalistas, como a OCDE. Regra geral, fazem-se pagar muito bem: no mínimo 25000 euros por mês de trabalho. Se o pagamento for feito à totalidade do relatório, o montante pode chegar a muitas dezenas de milhares de euros. A metodologia é a habitual: o Gabinete da Ministra tem um "oficial" de ligação que fornece aos peritos toda a informação; os peritos fazem duas ou três deslocações curtas a Portugal para entrevistarem pessoal de topo do ME, os coordenadores dos programas e dirigentes da IGE e é tudo. Depois, é só escrever o Relatório. Regra geral, não há lugar para observações prolongadas nas escolas nem a entrevistas a professores, alunos e pais. Logo que consiga ter acesso à metodologia do Relatório, analisarei, em concreto, os procedimentos da equipa liderada por Peter Mattews. Aposto que não foi muito diferente da que aqui relatei.
Reparem nesta conclusão do Relatório:
"A alteração das regras de gestão das escolas, designadamente no que respeita à eleição do director, é encarada de forma positiva, na medida em que permite uma escolha baseada no mérito profissional dos candidatos." (Fonte: ME). Então, os peritos internacionais "independentes" pagos pelo Governo de José Sócrates não sabem que os actuais PCEs já têm formação especializada em gestão escolar? E que os novos directores até podem não ter a categoria de titulares? Para quem diz que a categoria de titular serve para distinguir o mérito e diferenciar os professores, há aqui qualquer coisa que não bate certo!
sábado, 24 de janeiro de 2009
Sem querer assustar
Sem pretender, de qualquer forma, “assustar” ninguém, gostaria de colocar à vossa consideração os seguintes dados. Estes artigos foram retirados do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas (Lei n.º 58/2008 de 09 de Setembro) e espero que responda a algumas dúvidas existentes.
Artigo 16º
Multa
A pena de multa é aplicável a casos de negligência ou má compreensão dos deveres funcionais, nomeadamente aos trabalhadores que:
b) Desobedeçam às ordens dos superiores hierárquicos, sem consequências importantes;
Artigo 17º
Suspensão
A pena de suspensão é aplicável aos trabalhadores que actuem com grave negligência ou com grave desinteresse pelo cumprimento dos deveres funcionais e àqueles cujos comportamentos atentem gravemente contra a dignidade e o prestígio da função, nomeadamente quando:
i) Violem os procedimentos da avaliação do desempenho, incluindo a aposição de datas sem correspondência com o momento da prática do acto;
Artigo 18º
Demissão e despedimento por facto imputável ao trabalhador
1 - As penas de demissão e de despedimento por facto imputável ao trabalhador são aplicáveis em caso de infracção que inviabilize a manutenção da relação funcional, nomeadamente aos trabalhadores que:
e) Voltem a praticar os factos referidos nas alíneas c), h) e i) do artigo anterior;
O Estatuto da Carreira Docente , na sua sétima alteração, (Decreto-Lei n.º 15/2007 de 19 de Janeiro) diz:
Artigo 10º
Deveres gerais
1 - O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e agentes da Administração Pública em geral.
2 - O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos do presente Estatuto, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração educativa na prossecução dos objectivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.
Artigo 113º
Responsabilidade disciplinar
1 - Os docentes são disciplinarmente responsáveis perante o órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino onde prestam funções.
2 - Os membros do órgão de administração e gestão dos estabelecimentos de educação ou de ensino são disciplinarmente responsáveis perante o competente director regional de educação
Artigo 116º
Aplicação das penas
1 - A aplicação da pena de repreensão escrita é da competência do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino.
2 - A aplicação das penas de multa, suspensão e inactividade é da competência dos directores regionais de educação.
3 - A aplicação das penas expulsivas é da competência do Ministro da Educação
Artigo 117º
Aplicação de penas aos contratados
1 - A aplicação de pena disciplinar de suspensão a docentes não pertencentes aos quadros determina a não renovação do contrato, podendo implicar a imediata cessação do contrato se o período de afastamento da função docente for igual ou superior ao período durante o qual, no âmbito desse contrato, prestou funções.
2 - A aplicação de penas disciplinares expulsivas a docentes não pertencentes aos quadros determina a incompatibilidade para o exercício de funções docentes nos estabelecimentos de educação ou de ensino públicos.
Não sei se ajudei, mas de qualquer forma fica a informação.
Artigo 16º
Multa
A pena de multa é aplicável a casos de negligência ou má compreensão dos deveres funcionais, nomeadamente aos trabalhadores que:
b) Desobedeçam às ordens dos superiores hierárquicos, sem consequências importantes;
Artigo 17º
Suspensão
A pena de suspensão é aplicável aos trabalhadores que actuem com grave negligência ou com grave desinteresse pelo cumprimento dos deveres funcionais e àqueles cujos comportamentos atentem gravemente contra a dignidade e o prestígio da função, nomeadamente quando:
i) Violem os procedimentos da avaliação do desempenho, incluindo a aposição de datas sem correspondência com o momento da prática do acto;
Artigo 18º
Demissão e despedimento por facto imputável ao trabalhador
1 - As penas de demissão e de despedimento por facto imputável ao trabalhador são aplicáveis em caso de infracção que inviabilize a manutenção da relação funcional, nomeadamente aos trabalhadores que:
e) Voltem a praticar os factos referidos nas alíneas c), h) e i) do artigo anterior;
O Estatuto da Carreira Docente , na sua sétima alteração, (Decreto-Lei n.º 15/2007 de 19 de Janeiro) diz:
Artigo 10º
Deveres gerais
1 - O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e agentes da Administração Pública em geral.
2 - O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos do presente Estatuto, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração educativa na prossecução dos objectivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.
Artigo 113º
Responsabilidade disciplinar
1 - Os docentes são disciplinarmente responsáveis perante o órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino onde prestam funções.
2 - Os membros do órgão de administração e gestão dos estabelecimentos de educação ou de ensino são disciplinarmente responsáveis perante o competente director regional de educação
Artigo 116º
Aplicação das penas
1 - A aplicação da pena de repreensão escrita é da competência do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino.
2 - A aplicação das penas de multa, suspensão e inactividade é da competência dos directores regionais de educação.
3 - A aplicação das penas expulsivas é da competência do Ministro da Educação
Artigo 117º
Aplicação de penas aos contratados
1 - A aplicação de pena disciplinar de suspensão a docentes não pertencentes aos quadros determina a não renovação do contrato, podendo implicar a imediata cessação do contrato se o período de afastamento da função docente for igual ou superior ao período durante o qual, no âmbito desse contrato, prestou funções.
2 - A aplicação de penas disciplinares expulsivas a docentes não pertencentes aos quadros determina a incompatibilidade para o exercício de funções docentes nos estabelecimentos de educação ou de ensino públicos.
Não sei se ajudei, mas de qualquer forma fica a informação.
Aulas assistidas
Professores avaliadores podem a partir de hoje recusar observação de aulas de avaliados
20.01.2009 - 08h12 Lusa
Os professores avaliadores que tenham a partir de hoje de observar aulas de colegas no âmbito do processo de avaliação de desempenho podem recusar-se a fazê-lo, alegando que se encontram em greve. Para esse efeito, a Plataforma Sindical de Professores entregou a 12 de Janeiro no Ministério da Educação (ME) um pré-aviso de greve relativo ao período entre hoje e 20 de Fevereiro. Segundo o regime simplificado da avaliação de desempenho, a componente científico-pedagógica, que assenta sobretudo na observação de aulas, deixa de ser obrigatória, excepto para os professores que queiram aceder às classificações de "Muito Bom" e "Excelente". Nestes casos, os docentes têm de requerer que pelo menos duas aulas leccionadas por si sejam observadas por um avaliador, que não pode recusar-se a fazê-lo. Mesmo que não concordem com o modelo de avaliação, os avaliadores estão obrigados a esta tarefa, excepto se, no momento da sua concretização, se encontrarem em greve, segundo os sindicatos. "Por cautela, e porque mais vale prevenir do que remediar, pusemos o pré-aviso para que os professores com funções de avaliadoras possam fazer, se assim entenderem, greve às aulas assistidas", explicou o porta-voz da Plataforma Sindical. No entanto, Mário Nogueira reconhece que "a esmagadora maioria das escolas, senão todas", ainda não se encontra na observação de aulas, mas sim numa fase anterior, na qual os professores deveriam estar a entregar os objectivos individuais. "Poderá haver alguma escola que, mais apressada, já tenha marcado a observação de aulas, pelo que, assim, evitamos surpresas", acrescentou o também secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). Se o processo de avaliação de desempenho não for entretanto suspenso, os sindicatos vão "alargar o pré-aviso de greve para lá de 20 de Fevereiro". Sobre esta iniciativa, o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, afirmou que a mesma é "puro boicote" à avaliação e manifestou as suas dúvidas quanto à sua legalidade. Na resposta, os sindicatos afirmaram que se o governante tivesse a certeza que o procedimento era ilegal era isso que tinha dito.
20.01.2009 - 08h12 Lusa
Os professores avaliadores que tenham a partir de hoje de observar aulas de colegas no âmbito do processo de avaliação de desempenho podem recusar-se a fazê-lo, alegando que se encontram em greve. Para esse efeito, a Plataforma Sindical de Professores entregou a 12 de Janeiro no Ministério da Educação (ME) um pré-aviso de greve relativo ao período entre hoje e 20 de Fevereiro. Segundo o regime simplificado da avaliação de desempenho, a componente científico-pedagógica, que assenta sobretudo na observação de aulas, deixa de ser obrigatória, excepto para os professores que queiram aceder às classificações de "Muito Bom" e "Excelente". Nestes casos, os docentes têm de requerer que pelo menos duas aulas leccionadas por si sejam observadas por um avaliador, que não pode recusar-se a fazê-lo. Mesmo que não concordem com o modelo de avaliação, os avaliadores estão obrigados a esta tarefa, excepto se, no momento da sua concretização, se encontrarem em greve, segundo os sindicatos. "Por cautela, e porque mais vale prevenir do que remediar, pusemos o pré-aviso para que os professores com funções de avaliadoras possam fazer, se assim entenderem, greve às aulas assistidas", explicou o porta-voz da Plataforma Sindical. No entanto, Mário Nogueira reconhece que "a esmagadora maioria das escolas, senão todas", ainda não se encontra na observação de aulas, mas sim numa fase anterior, na qual os professores deveriam estar a entregar os objectivos individuais. "Poderá haver alguma escola que, mais apressada, já tenha marcado a observação de aulas, pelo que, assim, evitamos surpresas", acrescentou o também secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). Se o processo de avaliação de desempenho não for entretanto suspenso, os sindicatos vão "alargar o pré-aviso de greve para lá de 20 de Fevereiro". Sobre esta iniciativa, o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, afirmou que a mesma é "puro boicote" à avaliação e manifestou as suas dúvidas quanto à sua legalidade. Na resposta, os sindicatos afirmaram que se o governante tivesse a certeza que o procedimento era ilegal era isso que tinha dito.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
O que fazer agora?
Agora é assim:
- apresentar objectivos individuais - avaliação
- não apresentar objectivos individuais - notificação pelo Conselho Executivo - apresentação de objectivos normalizados pelo Órgão de Gestão - avaliação (com objectivos impostos)
- pedir aulas acompanhadas - avaliação para qualquer nível
- não pedir aulas acompanhadas - avaliação para qualquer nível excepto para Muito Bom ou Excelente
Resultado final: és avaliado duma forma ou doutra, mesmo que recuses apresentar objectivos individuais. Se os apresentares, exerces o teu direito de escolha.
- apresentar objectivos individuais - avaliação
- não apresentar objectivos individuais - notificação pelo Conselho Executivo - apresentação de objectivos normalizados pelo Órgão de Gestão - avaliação (com objectivos impostos)
- pedir aulas acompanhadas - avaliação para qualquer nível
- não pedir aulas acompanhadas - avaliação para qualquer nível excepto para Muito Bom ou Excelente
Resultado final: és avaliado duma forma ou doutra, mesmo que recuses apresentar objectivos individuais. Se os apresentares, exerces o teu direito de escolha.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Governo Regional dos Açores suspendeu, ontem, o modelo de avaliação de desempenho

Veja aqui o vídeo da RTP Açores . Nele, se dá a notícia da suspensão do modelo de avaliação de desempenho naquela região autónoma. Depois, da Madeira, é agora a vez dos Açores suspenderem um modelo de avaliação de desempenho que criou confusão e instabilidade nas escolas. O que é que muda nos Açores?
1. A avaliação de desempenho dos professores dos Açores incluirá, este ano, apenas uma relatório de auto-avaliação a entregar pelo professor no final do ano.
2. Em Fevereiro, os sindicatos e o Governo regional iniciam um processo negocial para aprovação de um novo modelo de avaliação de desempenho diferente do que foi criado pelo decreto regulamentar 2/2008.
3. O novo modelo será implementado a partir de Setembro de 2009. O Governo Regional dos Açores já fez várias cedências: A avaliação deixa de ter periodicidade anual e as grelhas vão ser abandonadas e substituídas por instrumentos de registo mais simples.
Com este recuo do Governo regional dos Açores, a ministra da educação fica numa posição mais frágil. Não se compreende como é que, no mesmo país, vão coexistir dois modelos de avaliação de professores tão distintos.
1. A avaliação de desempenho dos professores dos Açores incluirá, este ano, apenas uma relatório de auto-avaliação a entregar pelo professor no final do ano.
2. Em Fevereiro, os sindicatos e o Governo regional iniciam um processo negocial para aprovação de um novo modelo de avaliação de desempenho diferente do que foi criado pelo decreto regulamentar 2/2008.
3. O novo modelo será implementado a partir de Setembro de 2009. O Governo Regional dos Açores já fez várias cedências: A avaliação deixa de ter periodicidade anual e as grelhas vão ser abandonadas e substituídas por instrumentos de registo mais simples.
Com este recuo do Governo regional dos Açores, a ministra da educação fica numa posição mais frágil. Não se compreende como é que, no mesmo país, vão coexistir dois modelos de avaliação de professores tão distintos.
Está nas mãos dos professores do Continente rebentarem também com o modelo imposto pelo decreto regulamentar 2/2008. E não me parece difícil. Basta continuarem a aderir em massa às greves e recusarem a entrega dos objectivos individuais. Com um pouco de coragem e de verticalidade é possível chegar lá.
Posição futuraa sobre avaliação
Podia dizer que "se não os consegues derrotar, junta-te a eles" ou que "a melhor defesa é o ataque", mas nada disso; prefiro colocar de forma clara a minha posição em relação a este "modelo" de avaliação.
Entreguei os meus objectivos individuais em Novembro. Procederei à solicitação de aulas assistidas (3) até ao dia 23 deste mês e à actualização dos meus objectivos até ao dia 31. Vou continuar a cumprir as ordens que me são transmitidas pelo meu superior hierárquico e agora pela lei.
Cumpro, pois a isso sou obrigado, mas não deixo de protestar e criticar.
Julgo que se todos fizermos o mesmo, conseguiremos provar, no terreno, que realmente é impossível concretizar o processo. Será fácil concluir que:
- se todos solicitarem 3 aulas assistidas no meu Departamento, a avaliadora terá de assistir a 33 aulas entre Fevereiro e Maio;
- se todos solicitarem 3 aulas assistidas no meu Departamento, a avaliadora terá de elaborar relatórios de análise de 33 aulas entre Fevereiro e Maio;
- se todos solicitarem 3 aulas assistidas no meu Departamento, a avaliadora não fará mais nada durante estes meses a não ser assistir a aulas e elaboara relatórios;
- se todos solicitarem 3 aulas assistidas no meu Departamento, a avaliadora terá de abandonar as suas turmas para desempenhar as funções de avaliadora.
Faz as contas para o teu Departamento.
Eu quero concluir dizendo que conseguiremos provar, na realidade, aquilo que temos tentado, sem resultado, dizer por acções e textos: não é possível aplicar este modelo de avaliação.
Não vou prejudicar 20 anos de serviço por causa de uma inspiração quixoteana de um momento. Vou agir.
Esta é a minha proposta para debate.
Entreguei os meus objectivos individuais em Novembro. Procederei à solicitação de aulas assistidas (3) até ao dia 23 deste mês e à actualização dos meus objectivos até ao dia 31. Vou continuar a cumprir as ordens que me são transmitidas pelo meu superior hierárquico e agora pela lei.
Cumpro, pois a isso sou obrigado, mas não deixo de protestar e criticar.
Julgo que se todos fizermos o mesmo, conseguiremos provar, no terreno, que realmente é impossível concretizar o processo. Será fácil concluir que:
- se todos solicitarem 3 aulas assistidas no meu Departamento, a avaliadora terá de assistir a 33 aulas entre Fevereiro e Maio;
- se todos solicitarem 3 aulas assistidas no meu Departamento, a avaliadora terá de elaborar relatórios de análise de 33 aulas entre Fevereiro e Maio;
- se todos solicitarem 3 aulas assistidas no meu Departamento, a avaliadora não fará mais nada durante estes meses a não ser assistir a aulas e elaboara relatórios;
- se todos solicitarem 3 aulas assistidas no meu Departamento, a avaliadora terá de abandonar as suas turmas para desempenhar as funções de avaliadora.
Faz as contas para o teu Departamento.
Eu quero concluir dizendo que conseguiremos provar, na realidade, aquilo que temos tentado, sem resultado, dizer por acções e textos: não é possível aplicar este modelo de avaliação.
Não vou prejudicar 20 anos de serviço por causa de uma inspiração quixoteana de um momento. Vou agir.
Esta é a minha proposta para debate.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Greve
Dia 19, não é mais uma Greve...
É A GREVE
NUNCA MAIS TEREMOS A OPORTUNIDADE DE DEMONSTRAR A NOSSA FORÇA COMO NESTE ANO DE ELEIÇÕES...
NÃO DEIXES QUE A NOSSA DIGNIDADE CONTINUE A SER JOGADA NA LAMA... CONTINUA A LUTAR... A LUTA É PASSAGEIRA... O ESTATUTO E ESTA ADD SÃO DEFINITIVOS LUTA COM PAUS OU COM PEDRAS MAS LUTA... TEMOS QUE CONTINUAR UNIDOS... TODOS SOMOS POUCOS.
É A GREVE
NUNCA MAIS TEREMOS A OPORTUNIDADE DE DEMONSTRAR A NOSSA FORÇA COMO NESTE ANO DE ELEIÇÕES...
NÃO DEIXES QUE A NOSSA DIGNIDADE CONTINUE A SER JOGADA NA LAMA... CONTINUA A LUTAR... A LUTA É PASSAGEIRA... O ESTATUTO E ESTA ADD SÃO DEFINITIVOS LUTA COM PAUS OU COM PEDRAS MAS LUTA... TEMOS QUE CONTINUAR UNIDOS... TODOS SOMOS POUCOS.
Engano terrível!!!
Jaime Gama enganou-se a contar votos...sobre aSUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO
Guilherme Silva, vice-presidente da Assembleia da República, defende que a proposta do CDS para a suspensão da avaliação dos professores, votada na famosa sessão parlamentar de dia 5, foi aprovada na primeira votação. O anúncio da rejeição, feito por Gama, "enferma de lapso", pois não levou em conta os votos divergentes de sete deputados do PS, diz o 'vice' da AR.
A restante oposição concorda.
FORÇA!!! A LUTA CONTINUA!!!
Guilherme Silva, vice-presidente da Assembleia da República, defende que a proposta do CDS para a suspensão da avaliação dos professores, votada na famosa sessão parlamentar de dia 5, foi aprovada na primeira votação. O anúncio da rejeição, feito por Gama, "enferma de lapso", pois não levou em conta os votos divergentes de sete deputados do PS, diz o 'vice' da AR.
A restante oposição concorda.
FORÇA!!! A LUTA CONTINUA!!!
Atenção
Atenção
Circulam sms e e-mails com informação sobre possíveis decisões do governo. A saber:
a) Que o governo se prepara para anular a decisão da avaliação de professores já no dia 23 de Fevereiro.
b) Que o próprio governo se prepara para pedir a demissão.
Ora, como se sabe, está agendada uma greve geral para dia 19. À imagem da greve anterior prevê-se uma adesão fora do comum com números acima da centena de milhar de professores.Os sms e e-mails que acima se referem, não são mais do que manobras para dissuadir os professores a desistir da greve por convicção de que o assunto está arrumado.Estas informações são falsas e podem mesmo vir do interior de circulos de interesse para que não se atinjam aqueles números na greve. Por tudo isto e porque cada vez mais se torna importante que haja união, participa e adere à greve convocada para dia 19 independentemente das noticias que surgirem sobre eventuais alterações da situação. A existirem, serão certamente comunicadas pelas estruturas sindicais envolvidas nas negociações.
Fica atento(a)
Circulam sms e e-mails com informação sobre possíveis decisões do governo. A saber:
a) Que o governo se prepara para anular a decisão da avaliação de professores já no dia 23 de Fevereiro.
b) Que o próprio governo se prepara para pedir a demissão.
Ora, como se sabe, está agendada uma greve geral para dia 19. À imagem da greve anterior prevê-se uma adesão fora do comum com números acima da centena de milhar de professores.Os sms e e-mails que acima se referem, não são mais do que manobras para dissuadir os professores a desistir da greve por convicção de que o assunto está arrumado.Estas informações são falsas e podem mesmo vir do interior de circulos de interesse para que não se atinjam aqueles números na greve. Por tudo isto e porque cada vez mais se torna importante que haja união, participa e adere à greve convocada para dia 19 independentemente das noticias que surgirem sobre eventuais alterações da situação. A existirem, serão certamente comunicadas pelas estruturas sindicais envolvidas nas negociações.
Fica atento(a)
Carta de análise
Colegas.: Lê-se em dois minutos. NÃO PERCAM!
1- Independentemente de todas as observações já feitas sobre a falta de simplicidade no modelo «simplex» e independentemente da questão de falta de ética na divisão da carreira em professores titulares e não titulares, acho que se deve pôr à consideração de todos o seguinte problema: o concurso para professores titulares foi ou não, ou, é ainda ou não, considerado pelo ME uma «avaliação dos professores»? Se não foi ou não é, o que é que permite ao ME dizer que os PT são os melhores e mais habilitados para avaliar os outros? Se foi, o que leva o ME a não dispensar da avaliação docente os Professores Titulares? É óbvio que esta questão pode parecer «a destempo», mas creio que faz sentido. Vejo razões para nunca ter feito parte do caderno reivindicativo (se estamos contra a divisão, não vamos mobilizá-la como argumento), mas o ME tem de ser confrontado com o pretenso valor avaliativo que deu ao concurso para professores titulares e este argumento, não tendo peso na avaliação retira todo o peso que se lhe quer dar com a análise das competências docentes que estão para além do simples «acto lectivo». Se o concurso foi um acto avaliativo, para quê, passado um ano, voltar a avaliar os mesmos?
2. Independentemente de outras perspectivas, a greve marcada para o dia 19 de Janeiro será um acto cruel sobre nós próprios: já nada dizemos com ela - se discordámos do modelo de avaliação no seu todo, é óbvio que também discordaríamos da sua versão dita «simplex»: em nada se reduziu a injustiça do modelo, em nada se desburocratizou a sua organização e o seu preenchimento, em tudo se acentuou a sua perniciosa intencionalidade de «humilhação» da classe. Esta greve terá de servir para se repensar toda a estratégia final do exercício da cidadania política quando se discorda de raiz: a conflitualidade contemporânea tem demonstrado que a insensibilidade do poder aos argumentos da razão só gera desacatos e maledicências, cria compressões de raiva e de descontentamento, gera atrofiamento de vontades, introduz na conversa esse argumento espúrio de «salvar a face, sem perder a honra», revelador da miséria contemporânea de querer estar de bem com todos sendo de lado nenhum.
3. Independentemente de saber os resultados da greve de segunda-feira dia 19 de Janeiro, importa saber se os resultados da crise, anunciados que estão a ser de forma crescentemente dramática, alguma vez vão permitir recuperar o sentido do estudo e da formação, que o mesmo é dizer, o sentido da escola.
4. Faço greve e jogo nela a minha penúltima carta. Se perder, tudo farei para mudar de vida...
Professor José Machado
Escola Francisco Sanches
1- Independentemente de todas as observações já feitas sobre a falta de simplicidade no modelo «simplex» e independentemente da questão de falta de ética na divisão da carreira em professores titulares e não titulares, acho que se deve pôr à consideração de todos o seguinte problema: o concurso para professores titulares foi ou não, ou, é ainda ou não, considerado pelo ME uma «avaliação dos professores»? Se não foi ou não é, o que é que permite ao ME dizer que os PT são os melhores e mais habilitados para avaliar os outros? Se foi, o que leva o ME a não dispensar da avaliação docente os Professores Titulares? É óbvio que esta questão pode parecer «a destempo», mas creio que faz sentido. Vejo razões para nunca ter feito parte do caderno reivindicativo (se estamos contra a divisão, não vamos mobilizá-la como argumento), mas o ME tem de ser confrontado com o pretenso valor avaliativo que deu ao concurso para professores titulares e este argumento, não tendo peso na avaliação retira todo o peso que se lhe quer dar com a análise das competências docentes que estão para além do simples «acto lectivo». Se o concurso foi um acto avaliativo, para quê, passado um ano, voltar a avaliar os mesmos?
2. Independentemente de outras perspectivas, a greve marcada para o dia 19 de Janeiro será um acto cruel sobre nós próprios: já nada dizemos com ela - se discordámos do modelo de avaliação no seu todo, é óbvio que também discordaríamos da sua versão dita «simplex»: em nada se reduziu a injustiça do modelo, em nada se desburocratizou a sua organização e o seu preenchimento, em tudo se acentuou a sua perniciosa intencionalidade de «humilhação» da classe. Esta greve terá de servir para se repensar toda a estratégia final do exercício da cidadania política quando se discorda de raiz: a conflitualidade contemporânea tem demonstrado que a insensibilidade do poder aos argumentos da razão só gera desacatos e maledicências, cria compressões de raiva e de descontentamento, gera atrofiamento de vontades, introduz na conversa esse argumento espúrio de «salvar a face, sem perder a honra», revelador da miséria contemporânea de querer estar de bem com todos sendo de lado nenhum.
3. Independentemente de saber os resultados da greve de segunda-feira dia 19 de Janeiro, importa saber se os resultados da crise, anunciados que estão a ser de forma crescentemente dramática, alguma vez vão permitir recuperar o sentido do estudo e da formação, que o mesmo é dizer, o sentido da escola.
4. Faço greve e jogo nela a minha penúltima carta. Se perder, tudo farei para mudar de vida...
Professor José Machado
Escola Francisco Sanches
Inquérito
Pelos ALUNOS, pela dignidade da CARREIRA DOCENTE, pelo Futuro do Ensino Público em Portugal
RESULTADOS DO INQUÉRITO
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual a 100%
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual ou superior a 80%
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual ou superior a 60%
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual ou superior a 40%
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual ou superior a 20%
Considerar todos os inquéritos
Total inquéritos: 2604
Grau de veracidade das respostas dadas:
Quem respondeu ao inquérito:
100% de veracidade - 50.3 %
Professores - 93.1 %
Encarregados de Educação - 2.8 %
Outros - 4.1 %
80% de veracidade - 43.8 %
60% de veracidade - 3.5 %
40% de veracidade - 0.3 %
20% de veracidade - 0.1 %
0% de veracidade - 2 %
RESULTADOS DO INQUÉRITO
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual a 100%
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual ou superior a 80%
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual ou superior a 60%
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual ou superior a 40%
Considerar apenas inquéritos com veracidade igual ou superior a 20%
Considerar todos os inquéritos
Total inquéritos: 2604
Grau de veracidade das respostas dadas:
Quem respondeu ao inquérito:
100% de veracidade - 50.3 %
Professores - 93.1 %
Encarregados de Educação - 2.8 %
Outros - 4.1 %
80% de veracidade - 43.8 %
60% de veracidade - 3.5 %
40% de veracidade - 0.3 %
20% de veracidade - 0.1 %
0% de veracidade - 2 %
Pergunta 1: Considera importante os Professores serem avaliados?
Total de inquéritos considerados: 2451 (94%)
Todos inquiridos(n=2451)
Professores(n=2291)
Encarregados de Educação(n=63)
Outros(n=94)
Sim
96.7 %
97 %
93.7 %
92.6 %
Total de inquéritos considerados: 2451 (94%)
Todos inquiridos(n=2451)
Professores(n=2291)
Encarregados de Educação(n=63)
Outros(n=94)
Sim
96.7 %
97 %
93.7 %
92.6 %
Não
3.3 %
3 %
6.3 %
7.4 %
3.3 %
3 %
6.3 %
7.4 %
Pergunta 2: Tendo em consideração a instabilidade criada nas escolas, como consequência do actual modelo de avaliação imposto pelo Governo, considera que os alunos estão a ser prejudicados?
Total de inquéritos considerados: 2451 (94%)
Todos inquiridos(n=2451)
Professores(n=2291)
Encarregados de Educação(n=63)
Outros(n=94)
Total de inquéritos considerados: 2451 (94%)
Todos inquiridos(n=2451)
Professores(n=2291)
Encarregados de Educação(n=63)
Outros(n=94)
Sim
89.3 %
89.2 %
88.9 %
92.6 %
89.3 %
89.2 %
88.9 %
92.6 %
Não
10.7 %
10.8 %
11.1 %
7.4 %
10.7 %
10.8 %
11.1 %
7.4 %
Pergunta 3: Defende a suspensão imediata do actual modelo de avaliação?
Total de inquéritos considerados: 2451 (94%)
Todos inquiridos(n=2451)
Professores(n=2291)
Encarregados de Educação(n=63)
Outros(n=94)
Total de inquéritos considerados: 2451 (94%)
Todos inquiridos(n=2451)
Professores(n=2291)
Encarregados de Educação(n=63)
Outros(n=94)
Sim
98.9 %
99.2 %
96.8 %
91.5 %
98.9 %
99.2 %
96.8 %
91.5 %
Não
1.1 %
0.8 %
3.2 %
8.5 %
1.1 %
0.8 %
3.2 %
8.5 %
Pergunta 4: Pelo total fracasso no seu mandato enquanto Ministra da Educação, e teimosia em não querer resolver o problema, acha que Maria de Lurdes Rodrigues deveria apresentar a sua demissão?
Total de inquéritos considerados: 2451 (94%)
Todos inquiridos(n=2451)
Professores(n=2291)
Encarregados de Educação(n=63)
Outros(n=94)
Total de inquéritos considerados: 2451 (94%)
Todos inquiridos(n=2451)
Professores(n=2291)
Encarregados de Educação(n=63)
Outros(n=94)
Sim
96.2 %
96.8 %
93.7 %
85.1 %
96.2 %
96.8 %
93.7 %
85.1 %
Não
3.8 %
3.2 %
6.3 %
14.9 %
3.8 %
3.2 %
6.3 %
14.9 %
História de uma luta
8 de Março de 2008 – 100 mil
8 de Novembro 2008 – 120 mil
3 de Dezembro 2008 – 94% de adesão à greve
Em 19 de Janeiro de 2009 fazemos Greve
- Contra este modelo de avaliação
- Por um processo negocial sério de revisão do ECD A nossa determinação e coragem continuam As razões da Greve são as razões da nossa dignidade!
8 de Novembro 2008 – 120 mil
3 de Dezembro 2008 – 94% de adesão à greve
Em 19 de Janeiro de 2009 fazemos Greve
- Contra este modelo de avaliação
- Por um processo negocial sério de revisão do ECD A nossa determinação e coragem continuam As razões da Greve são as razões da nossa dignidade!
sábado, 17 de janeiro de 2009
Os chefes
Segundo as "más-línguas", a alteração no comportamento dos "Chefes" face ao novo quadro da avaliação de desempenho em 2009, não andará muito longe daquela que aqui se retrata...
Há que estar atento...
O Chefe... Em 2007

Em 2008

-...os "meninos" precisam de trabalhar mais! Temos que atingir os objectivos...
No inicio de 2009

-Será que não ouviram o meu recado? É preciso trabalhar mais rápido!
A meio do ano de 2009...
- Por acaso eu falo chinês é??
Há que estar atento...
O Chefe... Em 2007

Em 2008

-...os "meninos" precisam de trabalhar mais! Temos que atingir os objectivos...
No inicio de 2009

-Será que não ouviram o meu recado? É preciso trabalhar mais rápido!
A meio do ano de 2009...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Também os estudantes!!!

Estudantes exigem demisssão da ministra
Dirigentes de associações de estudantes do secundário exigiram hoje a demissão da ministra da Educação durante uma vigília frente ao ministério, onde entregaram um abaixo-assinado com mais de 10 mil assinaturas contra o estatuto do aluno e o modelo de gestão das escolas.
As 10.150 assinaturas entregues hoje no Ministério foram recolhidas em cerca de 50 escolas de Norte a Sul do país, disse Luís Baptista, porta-voz da autodenominada Plataforma Estudantil "Directores Não!", considerando este o "maior abaixo-assinado estudantil de que há memória".
No ministério, representantes da plataforma foram recebidos por um assessor que apenas tinha poder de receber as assinaturas, disse Luís Baptista. "Estamos muito decepcionados. Enviámos na semana passada uma carta registada à senhora ministra a pedir para sermos recebidos e nem a senhora ministra, nem um secretário de Estado nem um chefe de gabinete a quem pudéssemos apresentar as nossas razões. Mais uma vez não foi possível dialogar", acrescentou.
Frente ao ministério, durante a manhã, cerca de cinquenta estudantes realizaram uma vigília simbólica de 10.000 segundos, "um segundo por cada aluno prejudicado pela actual política educativa", e consideraram que já não é possível dialogar nem mudar nada com esta ministra da Educação.
"Portanto, a única solução é exigir a demissão da ministra da Educação", disse Luís Baptista, salientando que o abaixo-assinado pede isso mesmo e acrescenta que não basta a saída de Maria de Lurdes Rodrigues. "O próximo [ministro] que venha tem de se sentar à mesa com as associações de estudantes para ouvir as nossas propostas", salientou.
"Somos contra o fim da gestão colegial e o início da gestão de uma só pessoa, de um só director", afirmou Luís Baptista, considerando que o novo modelo de gestão das escolas "é pouco democrático", já que antes as direcções das escolas "eram eleitas pelos professores, pais e alunos".
"A possibilidade do ministério da Educação e da senhora ministra poder demitir as direcções das escolas, se assim o quiser, parece-nos que é o elo de ligação que faltava entre o Governo e as direcções das escolas. Um director não concorda com a política educativa e basta para isso a senhora ministra fazer um papel e pode demiti-lo", declarou.
Os estudantes continuam a contestar o novo Estatuto do Aluno, apesar do despacho do ministério que esclareceu o regime de faltas. "A ministra veio dar um esclarecimento de que a partir de agora, se for por doença, as faltas passam a não contar para chumbar", mas "relativamente às faltas justificadas, sobre elas não deve pesar qualquer penalização, porque se uma falta é justificada é porque houve um motivo, uma justificação oficial", afirmou.
Dirigentes de várias associações de estudantes vão reunir-se na próxima segunda-feira para decidir sobre a adopção de novas formas de luta e criação de uma plataforma nacional de estudantes do secundário.
Dirigentes de associações de estudantes do secundário exigiram hoje a demissão da ministra da Educação durante uma vigília frente ao ministério, onde entregaram um abaixo-assinado com mais de 10 mil assinaturas contra o estatuto do aluno e o modelo de gestão das escolas.
As 10.150 assinaturas entregues hoje no Ministério foram recolhidas em cerca de 50 escolas de Norte a Sul do país, disse Luís Baptista, porta-voz da autodenominada Plataforma Estudantil "Directores Não!", considerando este o "maior abaixo-assinado estudantil de que há memória".
No ministério, representantes da plataforma foram recebidos por um assessor que apenas tinha poder de receber as assinaturas, disse Luís Baptista. "Estamos muito decepcionados. Enviámos na semana passada uma carta registada à senhora ministra a pedir para sermos recebidos e nem a senhora ministra, nem um secretário de Estado nem um chefe de gabinete a quem pudéssemos apresentar as nossas razões. Mais uma vez não foi possível dialogar", acrescentou.
Frente ao ministério, durante a manhã, cerca de cinquenta estudantes realizaram uma vigília simbólica de 10.000 segundos, "um segundo por cada aluno prejudicado pela actual política educativa", e consideraram que já não é possível dialogar nem mudar nada com esta ministra da Educação.
"Portanto, a única solução é exigir a demissão da ministra da Educação", disse Luís Baptista, salientando que o abaixo-assinado pede isso mesmo e acrescenta que não basta a saída de Maria de Lurdes Rodrigues. "O próximo [ministro] que venha tem de se sentar à mesa com as associações de estudantes para ouvir as nossas propostas", salientou.
"Somos contra o fim da gestão colegial e o início da gestão de uma só pessoa, de um só director", afirmou Luís Baptista, considerando que o novo modelo de gestão das escolas "é pouco democrático", já que antes as direcções das escolas "eram eleitas pelos professores, pais e alunos".
"A possibilidade do ministério da Educação e da senhora ministra poder demitir as direcções das escolas, se assim o quiser, parece-nos que é o elo de ligação que faltava entre o Governo e as direcções das escolas. Um director não concorda com a política educativa e basta para isso a senhora ministra fazer um papel e pode demiti-lo", declarou.
Os estudantes continuam a contestar o novo Estatuto do Aluno, apesar do despacho do ministério que esclareceu o regime de faltas. "A ministra veio dar um esclarecimento de que a partir de agora, se for por doença, as faltas passam a não contar para chumbar", mas "relativamente às faltas justificadas, sobre elas não deve pesar qualquer penalização, porque se uma falta é justificada é porque houve um motivo, uma justificação oficial", afirmou.
Dirigentes de várias associações de estudantes vão reunir-se na próxima segunda-feira para decidir sobre a adopção de novas formas de luta e criação de uma plataforma nacional de estudantes do secundário.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
A luta ainda continua.
Dia 23 de Janeiro
Dia 23 de Janeiro será aprovada, finalmente, a SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE. Há professores socialistas que vão romper com a disciplina partidária. As últimas investidas aos mails dos professores, agora deputados, está a dar frutos. Muitos deles já têm dificuldade em enfrentar até a própria família.
A insistência dos professores está a dar resultado e a greve do dia 19 é absolutamente determinante. A ministra já está "morta" e agora só falta mesmo um empurrãozinho para todo o ME cair.O movimento de Manuel Alegre, Rosário Gama... parece estar no caminho certo e as influências destes perante os professores deputados faz-se sentir já com algum eco. Vamos ver dia 23. Haja esperança!São notícias que vão chegando das sedes do PS a nível nacional. Fala-se, inclusivamente, que se preparam para o Governo pedir a demissão. Falta o motivo e este parece ser aquele em que Sócrates aposta e vai daí... professores socialistas juntam-se a Alegre e companhia.
Dia 23 de Janeiro será aprovada, finalmente, a SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE. Há professores socialistas que vão romper com a disciplina partidária. As últimas investidas aos mails dos professores, agora deputados, está a dar frutos. Muitos deles já têm dificuldade em enfrentar até a própria família.
A insistência dos professores está a dar resultado e a greve do dia 19 é absolutamente determinante. A ministra já está "morta" e agora só falta mesmo um empurrãozinho para todo o ME cair.O movimento de Manuel Alegre, Rosário Gama... parece estar no caminho certo e as influências destes perante os professores deputados faz-se sentir já com algum eco. Vamos ver dia 23. Haja esperança!São notícias que vão chegando das sedes do PS a nível nacional. Fala-se, inclusivamente, que se preparam para o Governo pedir a demissão. Falta o motivo e este parece ser aquele em que Sócrates aposta e vai daí... professores socialistas juntam-se a Alegre e companhia.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009
Já foi publicado o Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009 relativo ao modelo de avaliação com as "alterações" introduzidas pelo Ministério para facilitar a vida aos professores.
Obrigado senhora ministra mas não nos interessa.
http://www.scribd.com/doc/9715789/Decreto-Regulamentar-n-1A2009
Obrigado senhora ministra mas não nos interessa.
http://www.scribd.com/doc/9715789/Decreto-Regulamentar-n-1A2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Ou senão !!!?

MILHARES DE PROFESSORES PARAM O PROCESSO DE AVALIAÇÃO.
PEDREIRA QUER GUERRA E CAOS, POIS, QUE SEJA!
JORGE PEDREIRA, À FALTA DE ARGUMENTOS E DE AUTORIDADE (QUE SÓ A CREDIBILIDADE E A JUSTIÇA CONFEREM) LANÇA AMEAÇAS.
«Os professores que recusem efectuar a sua auto-avaliação podem ser alvo de processos disciplinares e os conselhos executivos que não apliquem o modelo arriscam a demissão, afirma, em declarações ao «Diário de Notícias», o secretário de Estado adjunto da Educação.Jorge Pedreira sublinha que os docentes que recusem ser avaliados podem sofrer consequências em termos de progressão na carreira bem como ser alvo de processos disciplinares.
PROmova dixit:
Se o Ministério da Educação, num último acto de desespero, quer impor pela força e pelas ameaças, o que não consegue implementar pela falta de razão e de ética, então, isso significa abrir uma guerra irresponsável, de consequências terríveis para a governabilidade e a autoridade do Estado, contra as escolas e os professores.Os professores, convictos da razão que lhes assiste e cansados de afrontas e injustiças, não se amedrontam com personagens desacreditadas. O secretário de Estado escolhe o caminho da guerra e do caos? Então, venham de lá esses milhares de processos disciplinares e de demissões, que os professores saberão resistir com dignidade e saberão como responder e como persuadir os seus familiares no momento do voto, nas eleições que se avizinham.
Os PROFESSORES (maiúsculos) são pessoas coerentes e corajosas, dispostas a não aceitarem modelos e políticas que apenas contribuirão para infernizar a vida das escolas e destruir o sistema público de ensino.
RECUSAMOS SER AVALIADOS COM ESTE MODELO DE AVALIAÇÃO, ALÉM DO MAIS PORQUE SUPORTADO NUMA DIVISÃO INJUSTA E ARBITRÁRIA DA CARREIRA, QUE NINGUÉM, DECENTE, RECONHECE. Ponto final.
A luta continua.
MOÇÃO
Os professores da Escola Secundária Infanta D. Maria suspenderam, por unanimidade, a sua participação em todos os procedimentos relacionados com a aplicação do Dec. Lei 2/2008, tal como sucedeu em mais de 450 Escolas ou Agrupamentos de Escolas.
A necessidade sentida pelo Governo, na sequência das enormes manifestações de descontentamento levadas a cabo pela quase totalidade da classe docente, de alterações sucessivas do Modelo de Avaliação, mais não é que um reconhecimento inequívoco da sua inadequação pedagógica e da inaplicabilidade do Modelo.
As alterações pontuais que foram introduzidas não alteraram a filosofia e os princípios que lhe estão subjacentes. Apesar de designado por Modelo de Avaliação, não o é efectivamente. Não tem cariz formativo, não promove a melhoria das práticas, centrado que está na seriação dos professores para efeitos de gestão de carreira.
As alterações produzidas pelo Governo mantêm o essencial do Modelo, nomeadamente, alguns dos aspectos mais contestados como a existência de quotas para Excelente e Muito Bom, desvirtuando assim qualquer perspectiva dos docentes verem reconhecidos os seus efectivos méritos, conhecimentos, capacidades e investimento na Carreira.
Outras alterações como as que têm a ver com as classificações dos alunos e abandono escolar, são meramente conjunturais, tendo sido afirmado que esses aspectos seriam posteriormente retomados para efeitos de avaliação.
A implementação do Modelo de Avaliação imposto pelo Governo significa a aceitação tácita do ECD, que promove a divisão artificial da carreira em categorias e que a esmagadora maioria dos docentes contesta.Tendo em consideração o que foi referido anteriormente, os professores da Escola Secundária Infanta D. Maria, coerentes com todas as tomadas de posição que têm assumido ao longo deste processo, reafirmam a sua vontade em manter a suspensão do mesmo.
Apelam ainda a que aconteça o mais rapidamente possível um processo sério de revisão do ECD, eliminando a divisão da carreira em categorias, e que se substitua o actual Modelo de Avaliação por um Modelo consensual e pacífico, que se revele exequível, justo e transparente, visando a melhoria do serviço educativo público, a dignificação do trabalho docente, promovendo assim uma Escola Pública de qualidade.
Coimbra, 6 de Janeiro de 2009
Escola Secundária Infanta D. Maria
Confederação de pais!!!

INCRÍVEL!!!
Sem palavras! (Sobre a CONFAP do Sr. Albino)
Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais) recebeu do Gabinete da Ministra da Educação duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República N. 109 de 6/6/2007 (pág.15720). Recebeu ainda mais 39.298,25 euros no primeiro semestre de 2007, conforme publicação no DR N. 201, de 18/10/2007(Pág. 30115). Trata-se da única organização que recebe verbas directamente do Gabinete da Ministra.Com um salário destes, o que se pode esperar do sr. Albino Almeida? Mais de150.000 euros por ano é muito dinheiro. O sr. Albino é apenas e só um assalariado do Ministério da Educação (por sinal, muito bem pago com os nossos impostos).
Sem palavras! (Sobre a CONFAP do Sr. Albino)
Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais) recebeu do Gabinete da Ministra da Educação duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República N. 109 de 6/6/2007 (pág.15720). Recebeu ainda mais 39.298,25 euros no primeiro semestre de 2007, conforme publicação no DR N. 201, de 18/10/2007(Pág. 30115). Trata-se da única organização que recebe verbas directamente do Gabinete da Ministra.Com um salário destes, o que se pode esperar do sr. Albino Almeida? Mais de150.000 euros por ano é muito dinheiro. O sr. Albino é apenas e só um assalariado do Ministério da Educação (por sinal, muito bem pago com os nossos impostos).
PÚBLICO on-line
Vamos denunciar estas injustiças ... divulga e reencaminha para que todos saibam o que se passa na educação
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