quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Apelo


Este texto foi-me enviado por uma colega. Merece ser lido com atenção.


"Caros colegas, amigos e candidatos a professores:


A bem da Nação e do Povo!


Convém não ficarmos deitados à sombra da bananeira nesta aparente acalmia das hostes, porque o Ministério da Educação está a atacar em todas as frentes pela calada da noite e minando como a toupeira o terreno inseguro das escolas. Pois já há gente a esmorecer e pode ser perigoso! E no aproveitamento desta situação algo vaga e indefinida, é impressionante o caciquismo dos soldados rasos e dos sargentos de meia tigela que em busca de um lugar ou de uma cadeirinha na tribuna do poder socrático, intimidam, amedrontam, ameaçam veladamente pelo telefone e com mensagens constantes para as direcções das escolas que a avaliação está aprovada e é para cumprir – já receberam os despachos? - são de execução imediata e devem desmentir informações que dêem como suspenso o processo na escola que dirigem". É necessário apresentar cronogramas, calendários, objectivos, etc…"até ao final do ano civil e o adiamento das coisas só vos trará complicações" – ipsis verbis, meus amigos! É isto, o que eles (generais, sargentos, soldados, toda a comandita e a escumalha dos lambe-botas da DGRHE, da DREN, da EAE …) querem! – agradar à generala-mor e ao coronel ditador !

É preciso estar alerta e não deixar morrer a luta, porque para estes operários da maçonaria do Governo (lobos maus com peles de cordeirinhos) não há descanso, nem feriados, nem dias santos, nem Natal, nem Menino Jesus! Só há meninos maus - os professores … e estes precisam do respectivo castigo: penas sansionatórias, medidas correctivas e demais prejuízos que lhe possam ser adicionados com a avaliação.

Por isso, é preciso arrumar de vez com os três mosqueteiros (a generala, o seco e o boche)… Já estamos fartos deles, da sua arrogância, da sua insanidade mental e da sua prepotência bacoca; urge retirá-los do poleiro e mandá-los para a reforma antecipada (que nem reforma deviam ter direito, com tanta burrice imposta), como foram muitos colegas nossos!

Apelo e sugestão para as próximas greves e outros momentos solenes – Vamos fazer como os nossos deputados da Assembleia da república das bananas: vimos à escola, assinamos e vamos embora – pronto, o dia está ganho!!!"

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